As 3 Etapas da Inteligência Artificial e por que a 3ª Pode Ser Fatal

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando rapidamente a forma como interagimos com a internet, nossos métodos de trabalho e a aplicação do conhecimento. No entanto, essa revolução está apenas começando. Especialistas identificaram três estágios do desenvolvimento da Inteligência Artificial e afirmam que ainda estamos nos estágios iniciais dessa jornada. Neste artigo, vamos detalhar essas fases e investigar por que a terceira delas gera preocupações entre os especialistas no campo. Mas antes, vamos contextualizar e definir o que é Inteligência Artificial.

Em termos simples, a Inteligência Artificial refere-se à capacidade de uma máquina realizar tarefas que geralmente são associadas à inteligência humana, como resolver problemas ou aprender com experiências anteriores. Um exemplo recente e significativo do impacto da Inteligência Artificial é o ChatGPT, um chatbot que responde perguntas e solicitações utilizando o conhecimento acumulado da internet, tornando-se o aplicativo de crescimento mais rápido da história, com 100 milhões de usuários ativos em poucos meses desde o seu lançamento no final de 2022.

Inteligência Artificial

A crescente popularidade do ChatGPT gerou debates sobre o impacto da Inteligência Artificial em nossas vidas e como esse impacto se ampliará no futuro. Os avanços nesse campo estão ocorrendo em ritmo acelerado, com inteligências artificiais capazes de produzir textos e imagens que são indistinguíveis do trabalho humano. Um relatório do banco de investimentos Goldman Sachs estimou que a Inteligência Artificial poderia substituir um quarto de todos os empregos atualmente realizados por humanos, embora também possa aumentar a produtividade e criar demanda por novos tipos de trabalho.

Primeiro Estágio

Vamos agora explorar as três etapas da Inteligência Artificial. O primeiro estágio, no qual estamos atualmente imersos, é conhecido como Inteligência Artificial Estreita (ANI, em inglês). Essa fase recebe esse nome porque seus algoritmos são projetados para executar uma única tarefa específica. Embora esses sistemas possam igualar ou até mesmo superar a inteligência humana em suas áreas de atuação, eles são limitados a essas funções e não podem realizar outras tarefas. É por isso que essa IA é também chamada de “fraca”. Um exemplo são os programas de xadrez que utilizam IA: eles podem derrotar os melhores jogadores do mundo, mas não têm capacidade de realizar outras atividades.

Inteligência Artificial

Os sistemas de IA Estreita já estão profundamente integrados em nossa vida cotidiana, presentes em aplicativos de smartphones, assistentes virtuais como Siri e Alexa, e motores de busca como o Google. Esses sistemas também foram incorporados em linhas de produção de fábricas, no mercado financeiro e em hospitais para auxiliar em diagnósticos. No entanto, eles operam dentro das categorias pré-determinadas por seus programadores e não podem tomar decisões por conta própria.

Segundo Estágio

Alguns especialistas acreditam que sistemas como o ChatGPT, que são programados para aprender automaticamente por meio do aprendizado de máquina, podem evoluir para a próxima fase: a Inteligência Artificial Generalizada (AGI, em inglês). Nesse estágio, uma máquina seria capaz de realizar qualquer tarefa intelectual realizada por um ser humano, alcançando as capacidades cognitivas humanas. Essa categoria é conhecida como “forte”, em contraste com a “fraca” ANI. Alguns pesquisadores argumentam que estamos nos aproximando desse estágio, e em março de 2023, mais de mil especialistas em tecnologia assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa no treinamento dos programas de IA mais avançados, preocupados com os riscos decorrentes de sistemas de IA cada vez mais “imprevisíveis”.

Terceiro Estágio

Finalmente, a terceira etapa é a Superinteligência Artificial (ASI, em inglês), quando a inteligência artificial superaria a inteligência humana. Nesse estágio, as máquinas teriam capacidades cognitivas muito superiores às dos melhores cérebros humanos em praticamente todos os campos, incluindo a criatividade científica, a sabedoria geral e as habilidades sociais. Alguns especialistas alertam que o intervalo entre a segunda e a terceira fase da IA pode ser breve, e há debates em curso sobre se a eventual chegada da superinteligência será benéfica ou prejudicial para a humanidade.

Em resumo, à medida que a Inteligência Artificial continua a evoluir, enfrentamos desafios significativos em relação à regulamentação, ética e segurança. O debate sobre como garantir que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma responsável e benéfica está apenas começando. Compreender esses estágios do desenvolvimento da Inteligência Artificial é crucial para moldar o futuro dessa tecnologia e suas implicações na sociedade.

A rápida evolução da Inteligência Artificial nos coloca diante de questões fundamentais sobre o papel das máquinas na sociedade e o impacto que elas terão em nossa vida cotidiana. É essencial que continuemos a explorar essas questões e a desenvolver políticas e regulamentações que promovam o uso ético e responsável da IA, garantindo que seus benefícios sejam maximizados e seus riscos minimizados.

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